terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Fátima: Santuário apresenta novo espaço de oração junto dos túmulos dos Pastorinhos

Agência ECCLESIA/PR, Túmulo de Jacinta Marto e da Irmã Lúcia
Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é reaberta hoje ao culto

Fátima, Santarém, 02 fev 2016 (Ecclesia) – O reitor do Santuário de Fátima afirmou que as obras na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, hoje reaberta ao público, permitiram criar um “itinerário devocional” junto aos túmulos dos Pastorinhos de Fátima.

“Queremos propor a todos os peregrinos que queiram aceder aos túmulos um itinerário devocional que os conduza aos túmulos e criar condições nas capelas tumulares para que eles rezem”, referiu o padre Carlos Cabecinhas em entrevista à Agência ECCLEISA.

O reitor do Santuário de Fátima recordou que, até agora, quem ia à Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e procurava rezar junto dos túmulos de Francisco, Jacinta e Lúcia, rezava contra o espaço, tinha de rezar lateralizado em relação às próprias capelas tumulares”.

Com as obras, “as capelas tumulares não mudam na sua estrutura, mas foram adequadas à oração dos fiéis”, explicou.

O padre Carlos Cabecinhas adiantou que o “primeiro motivo para a intervenção na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima foi a necessidade de fazer uma limpeza naquele espaço” porque a “pedra estava muito enegrecida”.

O reitor do Santuário de Fátima acrescentou ainda que as obras permitiram uma alteração dos “lugares litúrgicos” e recuperaram o “grande órgão” de tubos.

“Renovamos o presbitério, que tem um novo altar, um novo ambão, uma nova cruz e uma nova presidência”, descreveu.

“O grande órgão, há tanto tempo mudo, pode ser de novo ouvido e ter impacto positivo na nossa forma de celebrar naquele lugar”, disse também o padre Carlos Cabecinhas.

A sagração da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima data de 7 de outubro de 1953, e o projeto foi concebido pelo arquiteto Gerard Van Kriechen e continuado pelo arquiteto João Antunes.

A primeira basílica do Santuário mariano da Cova da Iria recebeu este título do Papa Pio XII, no breve “Luce Superna”, de 11 de novembro de 1954.

Com 70,5 metros de comprimento e 37 de largura a basílica foi construído “inteiramente” com “pedra da região e os altares são de mármore” de Estremoz, de Pero Pinheiro e de Fátima.

Após a reabertura desta basílica ao culto vão ser retomadas três celebrações diárias até à Páscoa - 7h30; 11h00 e 18h30 -, quando a Missa das 11h00 é “transferida para a Basílica da Santíssima Trindade”, informa o Santuário de Fátima.

Fonte: Agência Ecclesia

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