quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Igreja de São Pedro integrada ao projeto Recife Sagrado

Mediadores bilíngues do projeto recebem os visitantes na Igreja de São Pedro, no Centro do Recife, desde as 9h desta terça-feira, 16 de janeiro


Leonardo Júnior e Marcela Soares conduzem visita guiada na primeira manhã do projeto na Igreja de São Pedro dos Clérigos
Foto: Filipe Jordão/JC Imagem
Da Editoria Cidades

A partir desta terça-feira (16/01), a Igreja de São Pedro dos Clérigos, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, passa a integrar o projeto Recife Sagrado, lançado em novembro de 2014 para divulgar a arquitetura sacra da capital pernambucana. É o oitavo templo religioso a entrar no programa, coordenado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do município. Com a novidade, dois mediadores bilíngues vão contar a história da edificação, construída no século 18, a moradores e visitantes da cidade.

Localizada no Pátio de São Pedro, a igreja ficou cinco anos fechada para obra de restauração e retomou as atividades religiosas na última semana de dezembro de 2017. Os mediadores atuarão de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados e domingos apenas no primeiro horário, das 9h às 13h. Depois de reaberta, a Igreja de São Pedro decidiu cobrar taxa de visitação para ajudar na manutenção do prédio secular. O valor é R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia). Não há cobrança no horário das missas, celebradas às quartas-feiras, ao meio-dia.

Visitação

De acordo com a secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, Ana Paula Vilaça, mais de 120 mil pessoas visitaram igrejas da cidade pelo projeto Recife Sagrado. A Igreja de São Pedro tem o forro da nave desenhado pelo artista pernambucano João de Deus Sepúlveda, considerado um dos mais importantes pintores da época do Brasil colonial. “Ele passou quatro anos trabalhando no forro”, diz o mediador Leonardo Júnior, citando a pintura como um dos principais destaque do prédio.

A Igreja de São Pedro foi construída de 1728 a 1782, numa mistura do rococó com arquitetura neoclássica. “O formato octogonal da nave também é muito peculiar, é a única no Nordeste com essa característica”, destaca Leonardo Júnior. “Todos os mediadores são capacitados para contar a história dos templos, falar da arquitetura e da importância da edificação no contexto da cidade”, diz Ana Paula Vilaça.

Fonte: JC On Line

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